Lara Priscila Domingues Cazotto. Síndromes de dispersão de diásporos em diferentes estratos vegetacionais e fitofisionomias da Floresta Ombrófila Densa nos Núcleos Picinguaba e Santa Virgína do Parque Estadual da Serra do Mar, São Paulo. Resumo: Plantas se reproduzem por meio de diásporos, que são as unidades de dispersão. Os diásporos podem ser transportados a partir da planta parental por agentes bióticos, como os animais e a própria planta parental, ou por agentes abióticos, como o vento e a água. Os diásporos são agrupados de acordo com seu agente dispersor e apresentam um conjunto geral de características, chamadas de síndrome de dispersão. Este estudo tem como objetivo identificar as síndromes de dispersão em quatro comunidades arbóreas de diferentes fitofisionomias da Mata Atlântica do Parque Estadual da Serra do Mar. Em especifico, visa-se responder as seguintes questões: (1) quais são as síndromes de dispersão das diferentes espécies? (2) Como é a ocorrência das diferentes síndromes de dispersão nos estratos da vegetação de cada uma das fitofisionomias? (3) A ocorrência das síndromes de dispersão difere entre as diferentes fitofisionomias? Para isto, será montado um protocolo de identificação das síndromes de dispersão com base nas características morfológicas dos diásporos. As espécies que terão suas síndromes de dispersão identificadas foram previamente coletadas e identificadas pelos pesquisadores do projeto temático Biota/FAPESP “Composição florística, estrutura e funcionamento da Floresta Ombrófila Densa dos Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar, São Paulo, Brasil”, e estão depositadas no herbário da UNICAMP (UEC). Para determinar a estratificação das síndromes de dispersão em cada uma das fitofisionomias, serão construídos histogramas de frequência de classes de alturas das árvores com intervalos de 1 m. A frequência das diferentes síndromes de dispersão nos diferentes estratos e nas diferentes fitofisionomias, será comparada, usando-se um teste de qui-quadrado. |