Chave das espécies de Clusia L. (Guttiferae) do Brasil

Volker Bittrich

Depto. de Botânica, IB-UNICAMP. C.P. 6109. 13083-970 Campinas, SP. Brasil.

A presente chave ilustrada de acesso múltiplo permite a identificação das espécies do gênero Clusia (Guttiferae ou Clusiaceae) que ocorrem no Brasil, utilizando tanto caracteres vegetativos como reprodutivos.

Sugere-se que se inicie a identificação com os "caracteres sugeridos" incluídos na primeira pasta e depois usar as opções "best" e “next best” (no “pull-down menu” “features”), que significa que o programa sugere os caracteres mais apropriados para seguir a identificação.

Há duas opções básicas de como usar a chave, que se chamam “filtered” e “ranked” (podem ser escolhidas no “pull-down menu” “entities”). A opção “filtered” significa que, durante o processo de identificação, os táxons que não batem com os estados de caracteres escolhidos são eliminados. Na opção “ranked”, os táxons não são eliminados, mas ordenados conforme sua concordância com os estados escolhidos. Dessa maneira, no topo da lista localizam-se aqueles que batem 100% com esses estados e, no final, aqueles que batem com poucos ou nenhuns desses estados. Essa opção “ranked” tem a grande vantagem de reduzir o impacto de erros, tanto da chave como aqueles eventualmente feitos pelo usuário. Mesmo chegando a um único táxon com 100% de concordância de caracteres, muitas vezes vale a pena incluir alguns caracteres a mais, para confirmar a identificação.

A presente chave inclui ainda espécies de alguns gêneros além de Clusia, que podem ser confundidos facilmente (especialmente Clusiella e Tovomitopsis). Em caso de dúvidas, também há ainda disponível uma chave de acesso múltiplo online para identificar os gêneros de Clusiaceae do Brasil.

Especialmente na Amazônia, há ainda várias espécies de Clusia que precisam ser descritas, especialmente da seção Oedematopus, que foi muito pouco estudada. Infelizmente, muitas vezes apenas plantas masculinas ou femininas, respectivamente, são conhecidas. Como as flores masculinas e femininas são bastante diferentes, o ideal seria descrever espécies novas apenas quando plantas de ambos os sexos forem coletadas e estudadas.

No caso de serem encontrados erros ou problemas, ficarei muito grato pelas respectivas informações. O meu endereço e-mail é: volker@unicamp.br