ARTIGOS ACEITOS
PARA PUBLICAÇÃO
|
LIVROS,
CAPÍTULOS DE LIVROS E CD-ROM ACEITOS
|
CA001-99
Zonação do costão rochoso da Praia do Rio Verde: padrões
de distribuição e abundância
Duarte LFL,
Guerrazzi M C
Neste capítulo
são apresentados os padrões quali e quantitativos de zonação
de um costão rochoso da Juréia e, além da análise da distribuição
de 2 espécies importantes de herbívoros e do principal carnívoro
da região entremarés, discutem-se os seus papéis ecológicos
na comunidade estudada. In: Ambiente, Fauna e Flora
da Estação Ecológica de Juréia-Itatins. Otávio Marques
e Wânia Duleba eds, 1999 (no prelo)
|
CA002-99 Insetos
indicadores da história, composição, diversidade, e integridade
de matas ciliares tropicais
Brown Jr,
KS
Dentre os sistemas
tropicais, as florestas ripárias e de galeria, os brejos e
grotões, dão as melhores condições tanto para a multiplicação
de diversidade biológica quanto para sua preservação histórica
(ao longo de milhares de milênios de flutuações climáticas
e reorganizações da paisagem), e também ecológica (durante
perturbações na paisagem por ciclos hídricos anuais, breves
estiagens, ou ação antrópica), e ainda ajudam na dispersão
de animais entre regiões. Tais incumbências singulares promovem
uma exagerada heterogeneidade nas matas ciliares, incorporando
grande variedade de espécies e influências da vegetação vizinha,
finamente ajustando-se à topografia regional e ao regime hídrico
à montante, extremamente sensíveis à ação de animais aquáticos,
terrestres, arborícolas e aéreas, e assim sempre evoluindo
entre harmonia e tensão com a paisagem e a biota locais, com
apreciável reposição causada pela entrada e saída contínuas
de populações em várias direções. Se de um lado isto implica
na impossibilidade de recuperação total de qualquer mata ciliar
após modificação na vegetação, topografia, ou água (assim
vindicando a sua proteção pelo Código Florestal), por outro
lado cria um sistema úmido e rico em espécies, que já incorporou
a perturbação inevitável dentro da sua exagerada heterogeneidade
e diversidade de plantas, invertebrados, e microambientes,
e assim pode ser utilizado desde que não passe o nível e a
qualidade dessa perturbação natural. As matas ciliares, as
mais ricas e diversas das florestas tropicais, representam
a preservação do passado, a chave da atualidade, e a esperança
do futuro desses sistemas diversificados e cada vez mais ameaçados.
Qualquer uso antrópico, modificação, ou manejo de matas ciliares,
se quiser evitar sua destruição irreversível, precisa estudar
com muita atenção o grau de variação da perturbação natural
e do regime hídrico plurianual dos microhabitats na área da
intervenção e nas vizinhanças, para não incorrer no crime
de promover uma perda irrecuperável de diversidade, produtividade,
conectividade, elementos de proteção à fauna aquática e ribeirinha,
e possibilidades de utilização futura. Tanto a diversidade,
quanto as características próprias do sistema, podem ser avaliadas
e acompanhadas pelo reconhecimento de insetos típicos de cada
situação local, especialmente certos lepidópteros de ciclo
curto e fácil amostragem.
In H. F. Leitão Filho e R. R. Rodrigues (Eds.),
Matas Ciliares: Estado Atual do Conhecimento. Editora da USP,
São Paulo, SP, no prelo.
|
CA003-99 Diversidade
biológica na Bacia Amazônica: fontes, multiplicação, distribuição,
utilização, e manutenção por populações tradicionais
Brown Jr KS
Os recursos naturais
representam a fonte da economia, da saúde, e do conhecimento
de todas as populações humanas. O recurso vivo principal -
a diversidade biológica, desde o nível de moléculas e genes,
passando por espécies e gêneros até comunidades e ecossistemas
- se renova continuamente quando suas bases (matéria, energia,
e processos naturais que as organizam) são preservadas. A
sabedoria sobre como conservar e usar sustentavelmente este
recurso, faz parte dos mitos e das práticas de qualquer população
humana bem-sucedida e estável dentro do seu ambiente. Qualquer
ação preservacionista precisa proteger não somente as bases,
os processos, e as espécies eventualmente úteis de um sistema,
mas também a sabedoria, os mitos, e as tradições que integram
a cultura de qualquer população humana que interage de maneira
contínua com esse sistema. Na Amazônia, mais de 90% dos sistemas
naturais ainda estão intatas ou pouco influenciados pela presença
humana. Mesmo se menos de 5% da área esteja efetivamente incluída
em unidades tradicionais de conservação (Parques, Reservas
Biológicas e Estações Ecológicas), mais de 50% encontra-se
em áreas de uso múltiplo onde o planejamentodo do uso da terra,
inclusive por moradores tradicionais (indígenas, extrativistas
e ribeirinhos), facilita a manutenção das bases da diversidade
biológica, e os processos geradores e preservadores desta.
Sendo que as comunidades e os sistemas naturais são altamente
heterogêneos em muitas partes da Bacia, esta preservação deverá
abranger áreas prioritárias em todos os setores, tais como
as definidas pelo "Workshop 90" no início de 1990
em Manaus, Amazonas. Será que há possibilidade de garantir
tal preservação e ainda manter as populações humanas tradicionais
nessas áreas, aproveitando da sua experiência empírica em
uso sustentável de seus recursos? Quais medidas podem ser
tomadas por cientistas, governantes, e populações locais para
atingir esse fim? Essas questões são abordadas por análises
quantitativas de riqueza de borboletas e outros grupos animais
em 20 sítios amazônicos versus diversos fatores e índices
ambientaios, inclusive por correlação canônica.
In M. Monasterio (Ed.), Biodiversidad en Iberoamerica:
Ecosistemas, Evolución, y Procesos Sociales. CYTED-D, Madrid/Merida,
no prelo.
|
CA004-99 Diversidade
Biológica no Alto Rio Juruá
Brown Jr KS,
Freitas AVL
In
M. M. Carneiro da Cunha (Ed.), Enciclopedia do Saber da Floresta.
São Paulo, CNPT/Companhia de Letras. no prelo.
|
CA005-99
Diversidade de insetos na REAJ, e seu uso na avaliação
ambiental
Brown Jr KS,
Freitas AVL
In
M. M. Carneiro da Cunha (Ed.), Enciclopedia do Saber da Floresta.
São Paulo, CNPT/Companhia de Letras. no prelo.
|
CA006-99
Invertebrados terrestres
Otero LS,
Brown Jr KS, Monteiro R e outros 9
In
F. Duarte da Rocha, M. Van Sluys & H. R. Lopes (Eds.),
Fauna Ameaçada do Estado do Rio de Janeiro. FAPERJ/UERJ, no
prelo.
|
CA007-99
Geological, evolutionary, and ecological contributions
to biological diversity in Neotropical forests: indications
for conservation
Brown Jr K
S
In the New World,
with some flagrant exceptions, regional species richness increases
from north to south, peaking in the northern Andes from 7°
N. to 4° S, in the southwestern Amazon from 3° -12° S., and
in the Atlantic Forests from 18° -22° S. Genetic diversity
typically shows more complex patterns within regions, while
landscape (ecosystem) diversity depends on many geoscientific
factors, and still defies standardized measurement, varying
with organisms, criteria and scale. Although some patterns
of biological diversity may seem relatively clear with limited
data, the proposed causes for these patterns are myriad and
confusing, and include many possible "determinants"
that are at the same time obviously important, patently there,
and practically untestable - thus being relatively useless
for prediction of patterns in new circumstances. This is bad
news, not only for scientists who seek to discover, understand
and explain real patterns in nature, but also for practical
managers who struggle to efficiently save or sustainably use
this biological diversity at all levels. It would be convenient
to identify and quantify one or a few factors that act preponderantly
in all places as determinants of key ecosystem properties,
like complexity of structure, intensity of energy and material
flow, efficiency of recycling, levels of resistence, resilience
and reorganization after disturbance, variation in genetic
and microbial diversification, endemicity and relictualism,
and preservation of rare, useful, keystone, or inflexible
species. Whether the objective be rigorous protection or stabilization
of empirically sustainable resource use patterns, managers
need to know which processes to encourage, which species to
watch, which phenomena to monitor and which practices to emphasize
in tropical ecosystems - preferably right now, while options
are still available. One approach to achieve these goals is
to understand the principal forces that "determine"
or influence these system patterns and parameters, and take
action to keep these factors stable or favorable over both
short and long time scales. This chapter examines some frequently
proposed "determinants" of biological diversity
in tropical forest systems, to see how or if they can be important
general elements in monitoring and management plans, or contribute
to reserve design and location in the Neotropics. Here, the
following questions are specifically addressed: (1) How much,
how clearly, and at what levels does geological history,
with its long-term and apparently deterministic processes
and events, contribute to local or regional biodiversity?
(2) How important is the special evolutionary history
of the local or regional biota or its components, to their
richness and their ease, importance, and perspectives for
preservation? (3) Does the occasional or continual restructuring
of taxocenes, assemblages, component systems, communities,
ecosystems, and landscapes by ecological forces (physical,
chemical, biological, and anthropic) contribute more to biodiversity
than historical factors, or can it be relegated to "noise"
in relation to preponderant evolutionary and geological constraints?
(4) More specifically, do tropical forest communities typically
tend towards a relative equilibrium in composition,
diversity, processes, or structure, channeled by geological
and evolutionary history, or do the results of multiple ecological
restructuring outweigh the historical determinants, leading
to continual stochastic change or drift in these communities?
(5) How can answers to these four questions relate to reserve
design, management plans, and monitoring for tropical forest
systems and diversity? If (3) and (4) suggest preponderance
of unique or unpredictable ecological or stochastic factors,
how can this be reconciled with conservation planning
and action?
In
C. Moritz, E. Bermengham, & C. Dick (Eds.), Tropical Rainforest
Diversity: Past and Future. Univ. Chicago Press, Chicago.
no prelo.
|
CA008-99 Topographical,
Soil, and Vegetation Mosaics and the Conservation of Animal
Diversity in the Cerrado Landscape
Gifford DR
, Brown Jr KS
The conservation
(wise, equitable, and sustainable use) of the cerrado biota
requires, in addition to classical protection of special local
communities that show exceptional biological diversity, local
endemism, or rare and threatened species, a broad understanding
of the distribution of organisms and their resources in the
region. Many authors in this book have emphasized the great
heterogeneity of vegetation physiognomies in the cerrado,
with abrupt juxtaposition of forest, woody savanna, and open
grassland of varied composition; a few have regarded such
resource mosaics as important in maintaining faunal diversity.
Ecological analysis of four diversified groups of environmental
and biogeographical indicator butterflies (22 species of Heliconiini
and 33 species of Ithomiinae, both Nymphalidae; 24 species
of Papilionidae and over 200 species of Riodininae, Lycaenidae,
mostly typical of forest habitats) across the cerrado landscape
reveals a strong correlation of local richness with gallery
forest/swamp or marsh/cerrado/field interfaces near permanent
water. The majority of species are shared with Atlantic Forests
to the southeast, while others typically invade from Amazonia
to the northwest; both faunas penetrate the cerrado via networks
of eutrophic gallery forest, facilitated from the south by
the semideciduous headwater woods of the "Mato Grosso
de Goiás" forested area. Expansion of this analysis to
all butterflies in the cerrado region (about 1250 species,
nearly 40% skippers) and two families of large moths (Sphingidae,
90 species, and Saturniidae, 130) confirms a highly diverse,
mostly widespread forest-related fauna with low endemism (about
50 subspecies or poorly differentiated species associated
with the "Araguaia endemic center"). This also reveals
an important perpendicular axis (NE-SW) of vegetation affinities,
especially visible in species of open habitats and using Gramineae
resources; these include over 300 endemic species or well-differentiated
subspecies "typical" of the cerrado landscape, often
less dependent on gallery forest, though still mostly associated
with permanent water-springs. Paleoclimatic and soil models
suggest that the cerrado landscape has been quite stable through
most climatic fluctuations since the late Miocene, during
the period in which Andean orogenies, changing ocean currents
and winds, and cool, dry glacial episodes profoundly and repeatedly
restructured the large forest biomes in South America. There
is considerable evidence indicating effective past connection
of the cerrado region with similar landscapes in the Amazon/Orinoco
region, especially the vast Llanos of southern Venezuela and
northeastern Colombia, across the disintegrated Amazon forests
(many relicts of the resulting savannas persist today). Thus,
the cerrado biota has an ancient resident component, greatly
expanded by extensive invasion of forest elements from the
NW and especially the SE, encouraged and maintained by gallery
forest networks and by orographic rainfall near preponderant
topographic discontinuities. All these features merit high
priority for preservation of the typical cerrado landscape
and its exceptionally rich, partly paleoendemic biota.
(Livro a ser
publicado sobre os Cerrados, pela Columbia University Press,
eds. P. S. Oliveira & R. Marquis)
|
CA009-99 As
bromélias no estuário do Rio Verde
Araújo AC,
Fischer EA, Sazima M
In
O. A. V. Marques, W. Duleba & F. D. Por (eds.). Ambiente,
flora e fauna da Estação Ecológica Juréia-Itatins. 2000. Editora
São Paulo (no prelo)
|
CA010-99 Projeto
Jacaré-Pepira - os resultados do desenvolvimento de um modelo
de recomposição da vegetação do ecótono ciliar com base na
florística regional.
Joly CA, Spigolon
JR, Lieberg AS, Aidar MPM, Salis SM, Zickel CS, Lobo PC, Shimabukuro
MT, Salino A, Marques MM
In
Rodrigues, R. R. & Leitão Filho, H. F. (eds.) Matas ciliares:
uma abordagem multidisciplinar. EDUSP, 241 p. (no prelo)
|
|