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Instituto de Biologia Unicamp
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ABSTRACTA IB (2) - 1999

LIVROS, CAPÍTULOS DE LIVROS E CD-ROM PUBLICADOS / EDITADOS

C001 –99 Atlas seccional da medula espinhal e do encéfalo humanos

Marques MJ*, Langone F*

No Sistema Nervoso, estrutura e função estão intimamente associados. O conhecimento da correlação estrutura-função permite, muitas vezes, diagnosticar com precisão o local da lesão, a partir da observação dos sinais e sintomas dela decorrentes. Portanto, o estudo da anatomia microscópica do Sistema Nervoso Central é de fundamental importância para a compreensão do funcionamento do Sistema Nervoso. A bibliografia atualmente disponível para este estudo é complexa e direcionada sobretudo para especialistas da área. Assim sendo, este Atlas foi organizado de forma a ser compatível com o conteúdo exigido pelas disciplinas de graduação. O Atlas contém imagens correspondentes a secções seriadas da medula espinhal, do tronco encefálico e do cérebro humano normal, não patológico, obtidas a partir de uma coleção de lâminas do Departamento de Anatomia, Instituto de Biologia, Unicamp. Ao final, o Atlas contém exercícios que visam capacitar o aluno a estabelecer correlações anatomoclínicas.
Editora da Unicamp . Campinas, SP, 56p. 1999
*E-mail: marques@obelix.unicamp.br; langone@turing.unicamp.br

C002-99 Reino Animalia: Ordem Lepidoptera

Brown Jr KS, Freitas AVL

Borboletas (quase todas ativas de dia) e mariposas (geralmente ativas à noite, e atraídas a focos luminosos) compõem a segunda maior ordem animal (atrás apenas dos besouros - Coleoptera). São diversas e abundantes em todos os ambientes naturais da Terra, conspícuas e familiares a todos os povos. Os adultos normalmente possuem seis pernas ambulatórias e quatro asas revestidas de escamas contendo pigmentos ou substâncias químicas de comunicação (neste caso, podem ser reduzidas a pelos), Vivem entre um dia e um ano, e variam de tamanho (envergadura das asas abertas) de menos de 5 mm a mais de 30 cm. Alimentam-se de líquidos variados e são importantes polinizadoras. Lagartas geralmente passam por cinco estádios e são fitófagas, incluindo galhadoras, minadoras, brocas e sugadoras (há exceções, especialmente detritívoras, predatórias ou mutualistas com formigas). Muitas lagartas são sociais e um bom número constrói tubos, tendas, casulos ou outros abrigos. Algumas são importantes pragas agrícolas ou vetores de patógenos vegetais.
As principais coleções incluindo material de São Paulo estão no Museu de Zoologia da USP, no Instituto Butantan, no Museu de História Natural da UNICAMP, na Universidade Federal de São Carlos, e fora do Estado no Museu Nacional (Rio de Janeiro) e no Departamento de Zoologia da UFPr (Curitiba). Os adultos são muito usados em estudos de ecologia, genética, fisiologia e sistemática. Inventários não perturbatórios (sem coleta) de adultos têm sido úteis para estudos de diversidade e conservação - são bons e rápidos indicadores de parâmetros e continuidade de ecossistemas e paisagens. Há poucos guias populares; necessita-se de mais delas, e de boas coleções locais de referência e informação adequada no Internet, para amparar esses estudos. A lista de espécies ameaçadas do Estado de São Paulo inclui 26 espécies de borboletas; há muitas regiões necessitando ser visitadas, especialmente nos sistemas mais fragmentados do interior do Estado.
In C. B. Joly e C. E. de M. Bicudo (eds.) . Biodiversidade do Estado de São Paulo, Brasil: Síntese do Conhecimento ao Final do Século XX, Volume 5: Invertebrados Terrestres. São Paulo: FAPESP, pp. 225-243, 1999.

C003-99 La Conservación de la Biodiversidad y los Sitios del Patrimonio Natural de la Humanidad en Latinoamérica.

Halffter GJ, Llorente B, Brown Jr KS e outros
MAB/UNESCO, Paris, 1999

C004-99 Classe Polychaeta

Steiner TM, Amaral ACZ*

O Filo Annelida inclui, além da Classe Polychaeta, os Oligochaeta (minhocas) e Hirudinea (sanguessugas). A característica mais evidente do filo é a metameria, ou seja, a divisão do corpo em anéis ou segmentos dispostos ao longo de um eixo ântero-posterior. A Classe Polychaeta conta com aproximadamente 10.000 espécies atualmente conhecidas, sendo que a morfologia externa e interna é extremamente variável dentro do grupo. Existem formas caracteristicamente errantes e ativas, além de cavadoras e sedentárias. A grande maioria é marinha, sendo poucas as espécies eurihalinas e raras as de água doce, parasitas, comensais e terrestres. Aproximadamente 40 espécies dulciaqüícolas, pertencentes a 8 famílias, são conhecidas atualmente no mundo e apenas a Família Histriobdelidae, com 4 espécies, tem sido registrada no Brasil. Estes poliquetas são minúsculos animais comensais de brânquias de crustáceos decápodas, que vivem em ambientes límnicos não poluídos, tais como riachos, lagoas e cavernas. Para o Estado de São Paulo são conhecidas apenas 3 espécies, entretanto, dada a ampla distribuição de seus hospedeiros, é de se esperar que o número de espécies e a distribuição geográfica do grupo sejam mais amplos. São espécies potencialmente ameaçadas de extinção, na medida em que verifica-se o rápido avanço da riores do Brasil é ainda bastante fragmentado e incompleto.

In: Ismael, D.; Valenti, W.C.; Tundisi, T.M. & Rocha, O. (eds.), série: Biodiversidade do Estado de São Paulo, Brasil: síntese do conhecimento ao final do século XX, 4: Invertebrados de Água Doce. Programa de Pesquisa e Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade de São Paulo (BIOTA/FAPESP), 1999, 73-79.
*e-mail: ceamaral@unicamp.br

C005-99 Filo Annelida – Classe Polychaeta

Amaral ACZ*, Morgado EH

A característica peculiar dos Annelida é o metamerismo, divisão do corpo em segmentos dispostos ao longo do eixo ântero-posterior. O filo inclui as classes Polychaeta, Oligochaeta e Hirudinea, ou Polychaeta e Clitellata. A Classe Polychaeta, considerada a mais primitiva, é a maior e a mais diversa do filo, contendo espécies principalmente marinhas, de vida livre e bentônicas, com reduzido número de pelágicas, eurihalinas, água doce, parasitas, comensais e terrestres. No Estado de São Paulo, a maioria dos estudos sobre a sistemática e ecologia do grupo foram desenvolvidos nas regiões entremarés e infralitoral dos municípios de Ubatuba e São Sebastião. A fauna de poliquetas do litoral paulista é composta principalmente por representantes da fauna caraíbica e patagônica, além de espécies cosmopolitas, circuntropicais e aquelas possivelmente endêmicas. Duas espécies são apontadas como potencialmente ameaçadas de extinção. Recomenda-se estratégias de conservação de habitats aliadas à educação ambiental. As principais coleções estão depositadas no Instituto Oceanográfico da USP e no de Biologia da UNICAMP. Um melhor conhecimento do grupo poderá ser incrementado através de projetos multidisciplinares de levantamentos faunísticos com abordagem sistemática rigorosa. Entre os Clitellata, a maioria dos Oligochaeta vive em ambientes de água doce e terrestre. As espécies marinhas, embora em menor número, ocorrem desde a região entremarés até maiores profundidades. Os Hirudinea marinhos estão incluídos em apenas duas famílias. Das espécies referidas para o Brasil, duas foram descritas a partir de exemplares coletados no Estado de São Paulo, parasitando raias e tartarugas da região lagunar de Cananéia. Diante do limitado conhecimento sobre os hirudíneos marinhos é impossível afirmar qualquer coisa relativa a endemismo, espécies invasoras e introduzidas ou mesmo ameaçadas, assim como propor estratégias de conservação.
In: Migotto, A.C. & Tiago, C.G. (eds.), série: Biodiversidade do Estado de São Paulo, Brasil: síntese do conhecimento ao final do século XX, 3: Invertebrados Marinhos. Programa de Pesquisa e Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade de São Paulo (BIOTA/FAPESP), 1999, 161-175
*e-mail: ceamaral@unicamp.br

C006-99 Biodiversidade do Estado de São Paulo: síntese do conhecimento ao final do século XX, volume 1 - Microrganismos & Vírus

Joly CA, Bicudo CEM
WinnerGraph & FAPESP, 118 pp. 1999

C007-99 Biodiversidade do Estado de São Paulo: síntese do conhecimento ao final do século XX, volume 3 - Invertebrados Marinhos

Joly CA, Bicudo CEM
WinnerGraph & FAPESP, 186 pp. 1999

C008-99 Biodiversidade do Estado de São Paulo: síntese do conhecimento ao final do século XX, volume 4 - Invertebrados de Água Doce

Joly CA, Bicudo CEM
WinnerGraph & FAPESP, 157 pp. 1999

C009-99 Biodiversidade do Estado de São Paulo: síntese do conhecimento ao final do século XX, volume 5 - Invertebrados Terrestres

Joly CA, Bicudo CEM
WinnerGraph & FAPESP, 148 pp. 1999

C010-99 Biodiversidade do Estado de São Paulo: síntese do conhecimento ao final do século XX, volume 7 - Infra-estrutura para conservação da biodiversidade

Joly CA, Bicudo CEM
WinnerGraph & FAPESP, 150 pp. 1999

C011-99 Ecologia química

Trigo JR, Bittrich V, Amaral MCE, Marsaioli A

O texto discute aspectos da química envolvida nas interações entre os organismos de um ecossistema. É incluída uma breve introdução sobre Ecologia Química, sobre as substâncias químicas envolvidas em interações ecológicas, os métodos em ecologia química incluindo os bioensaios, e as interações mediadas por infoquímicos, incluindo exemplos de interações tróficas e não tróficas.
http://www.chemkeys.com/set-99/assuntge/ecologia/principal.htm.

C012-99 Princípios de Morfometria Geométrica

Monteiro LR, Reis SF*

O livro Princípios de Morfometria Geométrica, ainda que básico, é um texto completo e atualizado sobre morfometria geométrica. Mesmo para os leitores que não estejam interessados em dominar a parte matemática, o texto permite uma compreensão dos princípios gerais, história, problemas, conceitos e técnicas nesta área. Os capítulos finais contém um exemplo de aplicação, permitindo a conexão entre a parte teórica e seu uso cotidiano, além de um análise das perspectivas da morfometria geométrica.
Editora Holos, Ribeirão Preto, São Paulo. 180pp, 1999.
*E-mail: sfreis@unicamp.br


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