NT-218:
FITOSSOCIOLOGIA
Prof.
Dr. Fernando Roberto Martins
Departamento
de Botânica, IB, UNICAMP
CALENDÁRIO
DE ATIVIDADES PREVISTAS PARA 2002
MÊS/DIA |
AULA |
ASSUNTO |
AGOSTO |
|
|
09 |
01 |
Pequeno
histórico e principais eixos atuais de idéias
sobre comunidades ecológicas |
16 |
02 |
Introdução
à teoria de amostragem. Descritores da comunidade. Métodos
de parcelas, quadrantes, pontos e interceptação
em linha.ENTREGA DE TEXTO SOBRE A PRÁTICA I |
23 |
03 |
PREPARO
DA PRÁTICA DE CAMPO I: SEMINÁRIOS.ENTREGA DE TEXTO
SOBRE A PRÁTICA II |
30
CAMPO |
04 |
Prática
de campo I: estrutura de uma floresta estacional semidecídua |
SETEMBRO |
|
|
06 |
05 |
DISCUSSÃO
DA PRÁTICA DE CAMPO I: SEMINÁRIOS.PREPARO DA PRÁTICA
DE CAMPO II.: SEMINÁRIOS.ENTREGA DE TEXTO SOBRE A PRÁTICA
III |
13
CAMPO |
06 |
Prática
de campo II: um modelo analógico e sua aplicação |
20 |
07 |
DISCUSSÃO
DA PRÁTICA II: SEMINÁRIOS.ENTREGA DO RELATÓRIO
DA PRÁTICA I.PREPARO DA PRÁTICA III: SEMINÁRIOS.ENTREGA
DE TEXTO SOBRE A PRÁTICA IV |
27
CAMPO |
08 |
Prática
de campo III: solo e cobertura vegetal |
OUTUBRO |
|
|
04 |
09 |
DISCUSSÃO
DA PRÁTICA III: SEMINÁRIOS.ENTREGA DO RELATÓRIO
DA PRÁTICA II.PREPARO DA PRÁTICA IV: SEMINÁRIOS.ENTREGA
DE TEXTO SOBRE A PRÁTICA VI EM SALA DE AULA |
11
CAMPO |
10 |
Prática
de campo IV: espectro biológico |
18 |
11 |
DISCUSSÃO
DA PRÁTICA IV: SEMINÁRIOS.ENTREGA DO RELATÓRIO
DA PRÁTICA III.DISCUSSÃO DE PROPOSTA PARA A PRÁTICA
V: SEMINÁRIOS |
25 |
12 |
ENTREGA
DO RELATÓRIO DA PRÁTICA IV.PRÁTICA VI EM
SALA DE AULA |
NOVEMBRO |
|
|
01
CAMPO |
13 |
Prática
de campo V: sugestão de um exercício prático |
08 |
14 |
DISCUSSÃO
DA PRÁTICA V: SEMINÁRIOS.DISCUSSÃO DA PRÁTICA
VI: SEMINÁRIOS |
22 |
15 |
ENTREGA
DO RELATÓRIO DA PRÁTICA VI.DISCUSSÃO GERAL |
CONTEÚDO
E OBJETIVOS
A disciplina tem por objetivos a discussão e a manipulação
na prática dos conceitos mais básicos envolvidos na
descrição de comunidades vegetais, especialmente as
arbóreas. Para atingir esses objetivos, são propostas
aulas teóricas, seminários e práticas em campo
e em sala de aula.
As aulas teóricas deverão fornecer
um rápido esboço do desenvolvimento do conceito de
comunidade ecológica e um esquema simples das principais
correntes atuais de pensamento sobre a comunidade vegetal, para,
em seguida, introduzir os principais conceitos relacionados ao levantamento
e análise de dados e interpretação dos resultados
de descrição da estrutura comunitária.
As práticas em campo serão de dois
tipos: quatro projetos fornecidos pelo professor e um projeto sugerido
pelo aluno. Os projetos fornecidos pelo professor visam
a fornecer elementos para a manipulação prática
dos principais conceitos relacionados à Fitossociologia e
à descrição de comunidades vegetais, bem como
à influência da vegetação no ambiente,
especificamente no solo. Esses projetos práticos serão
baseados em textos fornecidos pelo professor. Os alunos deverão
ler, analisar e discutir o texto, de modo a sugerir mudanças
necessárias para seu melhoramento e complementação.
Os projetos práticos com base nos textos fornecidos pelo
professor poderão ser desenvolvidos em grupos. O projeto
sugerido pelo aluno deverá ser individual e ter como
objetivo desenvolver um projeto didático que aborde conceitos
centrais da ecologia de comunidades de modo prático, possibilitando
ao estudante alvo a manipulação prática de
um ou mais desses conceitos centrais, ao mesmo tempo em que ofereça
condições para desenvolver o raciocínio. Esse
projeto deverá ter uma estrutura semelhante à dos
projetos fornecidos pelo professor.
A prática em sala de aula será baseada
em um texto também fornecido pelo professor. Os alunos deverão
ler, analisar, discutir e criticar o texto, apontando falhas e deficiências
e sugerindo modificações por escrito diretamente no
texto. Além disso, deverão elaborar um guia para estudo
dirigido desse texto por outros alunos. O guia para estudo dirigido
poderá ser baseado em questões e situações-problema,
de modo que o estudante alvo possa elaborar conhecimentos a respeito
dos conceitos centrais da ecologia de comunidades. Essas atividades
poderão ser desenvolvidas em grupo.
Os seminários serão conduzidos pelos
alunos e serão referentes aos assuntos abordados nos projetos
práticos, devendo, obrigatoriamente, ser complementados com
literatura especializada, de modo a colocar em discussão
com a classe não só os resultados do projeto prático
e sua interpretação, como também os conhecimentos
produzidos por outros pesquisadores a partir do desenvolvimento
de projetos semelhantes. Os próprios alunos deverão
pesquisar a literatura para escolher os trabalhos publicados que
sejam pertinentes ao assunto abordado no projeto prático
e discuti-los com os colegas a partir dos resultados do projeto
prático. As discussões e seminários deverão
basear-se em trabalhos publicados recentemente e considerados importantes
como organizadores de idéias.
AVALIAÇÃO
A avaliação do rendimento do aluno será feita
através da análise dos relatórios e da avaliação
dos seminários, cada nota variando de zero a dez. Os relatórios
deverão ser escritos na forma de um artigo científico
de acordo com as normas de publicação na Revista Brasileira
de Botânica. O professor analisará cada relatório
como se fosse um assessor científico. Na avaliação
dos relatórios, serão considerados os seguintes itens:
a) adequação às normas de publicação
na Revista Brasileira de Botânica;
b) estrutura do texto (introdução, material e métodos,
resultados, discussão, referências bibliográficas);
c) coerência do texto (coerência entre o assunto desenvolvido
na introdução com os objetivos, hipóteses e
expectativas; coerência entre os objetivos, hipóteses
e expectativas com os métodos de coleta e análise
de dados; coerência entre os resultados, a discussão
e a conclusão);
d) adequação e pertinência da literatura consultada.
Nos seminários, será avaliada a capacidade
do aluno de expor os resultados da análise dos dados dentro
do tema escolhido como seu projeto de pesquisa, de modo organizado,
lógico e didático, sem ultrapassar o tempo estipulado.
Além disso, será avaliada também sua capacidade
de dirigir uma discussão com a classe, abordando os conceitos
ecológicos envolvidos no tema do projeto, dentro do tempo
estipulado.
A nota final será a média aritmética
das notas dos relatórios e seminários.