Área de Pesquisa  


 

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1) Interação de anestésicos locais com membranas modelo

Anestésicos locais (AL) das séries éster, aminoéster e aminoamidas são estudados quanto a sua interação com membranas naturais (eritrócitos) e modelo (lipossomas) através de métodos espectroscópicos como absorção UV/VIS, fluorescência, Ressonância Magnética Nuclear (RMN) e Ressonância Paramagnética Eletrônica (RPE), microscopia eletrônica, calorimetria diferencial de varredura, espalhamento de luz quase-elástico, HPLC, infravermelho.
Projetos:
- Anestésicos de longa duração: bioencapsulamento. Estudamos as melhores preparações de AL, em lipossomas, ciclodextrinas (CD) ou biopolímeros, a fim de desenvolver formulações por diferentes vias: cutânea, infiltrativa - destinadas a liberação sustentada, para tratamento da dor aguda ou crônica, ou no pós-operatório.
- Interação de AL com lipossomas estudada por 1H-RMN. Nesse projeto procuramos determinar interações específicas entre núcleos do AL e dos fosfolipídios no interior de bicamadas fosfolipídicas usando tecnologias de RMN bidimensional como gradiente de campo e observando alterações no deslocamento químico, tempo de relaxação longitudinal, efeito Nuclear Overhauser, de núcleos como hidrogênio, carbono, fósforo e nitrogênio. Outras técnicas espectroscópicas como Fluorescência, Ressonância Paramagnética Eletrônica e Infravermelho também são utilizadas e cálculos teóricos de dinâmica molecular são empregados

2) Interação de detergentes com membranas de eritrócito

Detergentes não-iônicos de diferentes séries como Tween, Renex, CxEy, detergentes zwiteriônicos (série ASB e CHAPS) além de sais biliares são analisados quanto a sua ação hemolítica (proteção/indução) e sobre a organização de membranas de eritrócito, estudada por RPE. A obtenção de frações de membranas resistentes a detergentes (DRMs) em condições especiais de temperatura, força iônica e presença de anfifílicos na membrana (anestésicos locais) também é enfocada, determinando-se as proteínas marcadoras desses domínios de membrana (lipid rafts), colesterol, fosfolipídios (HPTLC e CG), proteínas totais e parâmetro de ordem (RPE).

3) Interação de fenotiazínicos e outros fármacos anfipáticos com membranas modelo

Estudos previamente desenvolvidos neste laboratório demonstraram que alguns fenotiazínicos são capazes de proteger eritrócitos contra o choque hiposmótico, quando utilizados em concentrações moderadas. Contrariamente, o uso de altas concentrações de fenotiazínicos induz a lise eritrocitária, mantidas as condições isotônicas. Estes efeitos estão relacionados a hidrofobicidade do composto fenotiazínico e, em alguns casos, formação de agregados micelares que levam a alteração na permeabilidade da membrana eritrocitária, alteração de forma e viscosidade da membrana, como também avaliado em monocamadas lipídicas (técnica de Langmuir).

4) Encapsulamento de fármacos em carreadores, para liberação sustentada

Estudos de complexação de compostos hidrofóbicos como o praziquantel (antiparasitário) e riboflavina (vitamina, anti-cancerígeno) com beta-ciclodextrina foram conduzidos em nosso laboratório, com resultados bastante promissores. Sistemas baseados em Nanopartículas Lipídicas Sólidas (NLS) estão em desenvolvimento para carreamento de material genético (“gene-delivery”).


 
   

 

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